Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2011

Biutiful

"Biutiful is a love story between a father and his children. This is the journey of Uxbal, a conflicted man who struggles to reconcile fatherhood, love, spirituality, crime, guilt and mortality amidst the dangerous underworld of modern Barcelona.  His livelihood is earned out of bounds, his sacrifices for his children know no bounds.   Like life itself, this is a circular tale that ends where it begins.  As fate encircles him and thresholds are crossed,  a dim, redemptive road  brightens,  illuminating the inheritances bestowed from father to child, and the paternal guiding hand that navigates life’s corridors, whether bright, bad – or biutiful." http://www.biutiful-themovie.com/ "... He must deal with his loving but unreliable, reckless, and bipolar wife (from whom he is separated and who poses a threat to the safety of their children), and a large group of illegal immigrants for whom he obtains material so that they may not be deported. In the middle of all of this,

If I Should Fall Behind

Vista a caminho do castelo - Mértola - Portugal 2011 Esta foto foi tirada no sábado em Mértola, e a serenidade a que as suas cores me inspiram transporta-me até uma música de que não me lembrava nem ouvia há imenso tempo e que agora, curiosa e aparentemente vinda do nada, voltou a aparecer na minha cabeça. Costumava cantá-la vezes sem fim quando comprei o cd. É uma das músicas que fiquei a conhecer a partir de um álbum de Bruce Springsteen - Lucky Town - (1992), e para além da melodia que é super calma, tem, e isso é o que mais gosto nela, uma letra lindíssima.... lindíssima, tal como o céu neste fim de tarde da fotografia. E o candeeiro aceso tem qualquer coisa de romântico! A letra fala de um sentimento de segurança, paciência, amor.... um " be there no matter what ". "We said we'd walk together baby come what may That come the twilight should we lose our way If as we're walkin a hand should slip free I'll wait for you And should I fall behind Wait for

6.º Festival Islâmico - Mértola

(Estátua equestre de Abu al-Qasim Ahmad ibn al-Husayn ibn Qasi  - sufi em tempos governador de Mértola) (A igreja matriz, antiga mesquita, considerada Monumento Nacional) Mértola - Portugal 2011 Aqui fica um cheirinho da minha perspectiva do Festival Islâmico. Gostei muito, este ano, ao contrário de há 2 anos atrás não apanhámos nenhuma valente molha (coisa que hoje recordada até é bastante engraçada....:)), o tempo esteve excelente e foi bom ver tanta gente, tanta animação, muita oferta não apenas de bujiganguisses (que eu ADORO!!! ver....e às vezes comprar) mas também de comidas, chás, e outros produtos, acho que esteve muito bom em termos de variedade num ambiente em que quase tudo é diferente... é um banho de cor e de cheiros. A única coisa que lhe aponto é mesmo a falta de espaço porque as bancas estão distribuídas ao longo das ruas estreitas da vila e com tanta afluência de pessoas houve ali momentos de "engarrafamento", coisa que quando se trata de multidões pode

A cantar de voz quebrada

Tradição - Mértola - Portugal 2011 Das inúmeras modas alentejanas há uma que sempre me fica no ouvido desde há anos, e de vez em quando dou comigo a cantá-la cá dentro como música de fundo que mais ninguém está a ouvir senão eu, e em algumas dessas vezes vou-lhe também alterando o ritmo e acrescentando rimas sobre coisas que me digam algo na altura...tudo e mais qualquer coisa! Como uma espécie de catarse. "Eu ouvi um passarinho às quatro da madrugada, Cantando lindas cantigas à porta da sua amada. Ao ouvir cantar tão bem a sua amada chorou. Às quatro da madrugada o passarinho cantou. Alentejo quando canta, vê quebrada a solidão; traz a alma na garganta e o sonho no coração. Alentejo, terra rasa, toda coberta de pão; a sua espiga doirada lembra mãos em oração." ...há pouco na televisão discursos e mais sondagens pouco me diz do que falam suas palavras e imagens... Considero uma autêntica vergonha no nosso país não a situação de crise em que estamos porque muito provavelmente,

"O preço da Borrega"

Já alguém leu? "O Preço da Borrega" de A.M. Galopim de Carvalho? Se não leram aconselho a fazerem-no. Retrata a vida no Alentejo - puro mundo rural - nos anos 40 e 50 do século passado, utilizando termos muito próprios. Fala do trabalho na terra, da relação entre empregados e patrões. Fala dos costumes e tradições, das crenças. O peso que a igreja tinha na vida das pessoas e como conduzia a vida das famílias. Das festas de aldeia e do orgulho das casas caiadas. Do saber no fazer do queijo, dos doces e marmeladas. Nos gaspachos e nas migas... Nos presuntos e chouriços... Na pobreza das gentes mas na sua humildade, honestidade e gosto pelo asseio. Na "venda" que era simultaneamente taberna, loja, mercearia, talho...e local de convívio dos homens. Onde ao ritmo dos copinhos de vinho e bagaço e dos jogos de sueca se afogavam mágoas e tristezas. Mas o que eu nunca tinha ouvido falar era no preço da borrega. Sabem o que era? Nas famílias muito pobres havia casos em qu