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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Algures no deserto... Beja sem comboios

Não sou utilizadora frequente do transporte ferroviário e das poucas vezes que o utilizei (em idas a Lisboa) sempre me senti limitada pelos horários disponíveis. Muito francamente entendo a perspectiva de uma empresa que, visando reduzir custos e manter-se "viva" no mercado, considera encerrar linhas de produção que dão prejuízo. Entendo isso no caso de empresas NÃO públicas que não têm a obrigação de satisfazer necessidades públicas. Quando se fala em bem público a conversa já é outra e não me venham cá falar em redução de custos à custa dos direitos dos cidadãos. As empresas públicas de transporte colectivo são tal como a própria designação induz controladas pelo Estado, que somos todos nós, e existem para satisfazer as nossas necessidades, quer vivamos num atafulhado centro urbano quer vivamos algures no meio do deserto. A verdade é que fazemos todos parte do mesmo país e o Alentejo não pode continuar a ser fustigado e desprezado como sempre. A CP não pode simplesmente ale

Casos... de polícia!

O famoso e chocante caso de homicídio e mutilação genital que está em todos os nossos jornais, revistas e tv, e portanto toda ou quase toda a gente já ouviu falar, também me tem dado que pensar. Não pelas pessoas que estão envolvidas pois pouco me dizem (embora não deseje a ninguém o que aconteceu, tanto de um lado como do outro, e tenho pena das famílias e amigos respectivos), mas pelo desafio que é para a respectiva investigação criminal e também pelo abanão que provoca nas nossas mentes e convenções. Adoro casos deste tipo, muito sinceramente delicia-me tentar perceber o que aconteceu e porquê. Gosto do enigma que envolvem e do desafio para decifrá-lo. Porque tudo terá uma explicação/ justificação... ou talvez não. Talvez existam actos que surgem fruto de explosões momentâneas, esporádicas ou até únicas na vida. Perante determinada situação temos o poder de decidir o que fazer. Se não tivermos esse poder, há que apurar a razão disso, e resolver o problema. Existirão com certeza um c

Serra da Estrela e arredores

Serra da Estrela - Portugal 2011 Na viagem de ida as expectativas de neve eram muito poucas. Feliz acaso nevou nessa mesma noite, e no dia seguinte a serra estava cheia de neve e de pessoas a divertirem-se e a apreciar. É de facto uma visão muito bonita, ver tudo coberto de branco. Mas também não vou negar que senti um pouco de medo, não apenas pelas curvas e contra-curvas e o gelo à vista, mas também porque mesmo nas brincadeiras há que ter muito cuidado pois facilmente escorregamos ou caímos sem saber bem onde, o que se agrava consoante a altura da neve. Para mim foi a primeira vez que me vi rodeada de neve e gelo. Gostei da sensação.

Silêncio

Às vezes é preciso parar. E calar. Por vezes é preciso ouvir o silêncio. E sentir. Nem sempre convém pensar. E quase nunca é frutífero planear. Porque a vida dá voltas. E nessas damos mais voltas a nós próprios. E na volta... não voltamos ao que éramos. É portanto no silêncio que te comunico quanto sinto. Porque não existem palavras capazes de competir com isso. Com o que te consigo dizer num beijo ou num abraço. E assim te digo que aqui estou e que assim sou. Não serei perfeita nem perto disso. Serei até bastante complexa, e complicada. Mas anda daí, anda cá, não penses nisso. Escuta o silêncio mesmo que não oiças nada. Estou aqui e amo-te.