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A mostrar mensagens de 2016

Feliz Ano Novo 2017!

Sei que me repito mas realmente o tempo passa a correr... não concordam?! Já estamos no final do ano!! Acho que a Terra deve ter encontrado uma trajectória mais curta para rondar o sol e portanto está a demorar menos tempo a fazê-lo e os anos estão a ficar mais curtinhos. (Esta é a minha teoria... a par de uma outra que defende que nós vivemos atafulhados de cada vez mais dados e informação e coisas para fazer e saber e ser, de tal forma que precisaríamos que os dias passassem a ter mais de 24h para conseguirmos fazer tudo a que nos propomos... ou que somos levados a pensar que temos de fazer. Raia um pouco a esquizofrenia e a paranóia... enfim.) Outro dia falava-me uma amiga que se aproxima o final do ano e portanto todos entramos numa fase de balanços sobre o ano que está a findar e ao mesmo tempo estabelecemos objectivos para o ano vindouro. Eu respondi que não é bem assim. Pelo menos comigo não. Eu faço balanços/reflicto sobre as coisas com regularidade. Gosto de reviver al

Reflexões aleatórias de mim para comigo própria... #2

1 - Como é que um ser com uma presença tão silenciosa pode fazer tanta companhia? Ou, como é que um ser tão silencioso pode ter tanta presença? (pensei isto recentemente ao olhar para a minha gata, que me segue para todo o lado em casa e que não perde uma oportunidade de aninhar-se em mim) A resposta é: o amor não tem necessariamente de exprimir-se por sons e palavras. Bastam o ser e o estar. 2 - Queremos mais o que não podemos ter ou simplesmente só queremos por não conseguirmos/podermos ter? 3 - Dividir e partilhar são coisas diferentes. Esta última tem um retorno infinitamente maior. 4 - Soube ontem da tua existência. Hoje debato-me entre as nuvens de dúvida e receio e a luz da alegria e da esperança, no amanhã.

Feliz Natal a todos!

Boa semana!

O Natal

Estamos a dias do Natal. O que significa esta quadra? Para mim significa estar com a família, a azáfama das preparações de comidas e decorações para a consoada, a alegria dos miúdos e graúdos a abrir os presentes, as filhoses da minha mãe, o bacalhau que sou sempre eu a fazer, o lume aceso, os gorros de pai-natal na cabeça, o alguém "mascarar-se" de pai natal e os miúdos quase sempre descobrirem ou pelo menos desconfiarem e dizerem que o pai natal parece alguém conhecido (hummmmm!!), e é simplesmente estarmos ali todos juntos, a conversar, a partilhar aquele momento. Isso para mim é que é o Natal. Podiam chamar-lhe outra coisa qualquer. Não o associo a religião (na verdade a forma como comemoramos o Natal já não é puramente religiosa nem meramente espiritual. Já tem muitas outras influências e variações... por vezes um pouco ou talvez demasiado consumistas e vazias de sentido para o meu gosto...), e portanto associo-o simplesmente a um momento. Que no meu caso e da minha fam

Criativismo fonético, semântico-lexical ou... Surrealidades do meu dia-a-dia #28 (actualização)

São inúmeras as vezes que oiço palavras ou expressões distorcidas. Ou raciocínios mirabolantes! E se algumas vezes me consigo conter, outras há em que me desato a rir na hora. E de todas as vezes tento registar essas palavras ou expressões ou raciocínios para a eternidade ou.... pronto vá eu confesso... para me voltar a rir à grande depois quando os releio! :) Atenção que o facto de reparar nisto no discurso dos outros não faz de mim nenhuma sábia utilizadora da língua portuguesa e afins, que se acha no direito de corrigir os outros! Eu própria também digo coisas destas! E portanto não é com arrogância que noto nestas coisas e as transcrevo para aqui, mas sim com um enorme espírito de partilha, esperando que desse lado provoque um sorriso, uma gargalhada... o mesmo que a mim! :) Vou passar a actualizar este post sempre que surja uma nova e criativa expressão, bem como o contexto em que foi dita. Por isso, se houver interesse aí desse lado faz favor de irem dando aqui uma espre

O olhar e a visão

Afastando tudo o que nos turve o olhar, vemos. A verdade esclarece. O entendimento. Mas por vezes perturba o olhar. Assim como quando olhamos directamente para a luz. Ela está lá. Envolve-nos. É total. Nós fazemos parte dela. Mas é de tal forma forte que nos consegue, por vezes, ofuscar o olhar. Embora nunca a visão. Porque, passado esse primeiro instante de atordoamento, começamos a vislumbrar e depois a ver com clareza. Acredito na verdade. Na genuinidade das coisas. Acredito que o tempo e a verdade caminham de mãos dadas. E portanto, mais cedo ou mais tarde, ela, a verdade, virá sempre ao cimo.

Leituras - "Maddie - A Verdade da Mentira"

de Gonçalo Amaral. 2008. Recentes notícias - I:  Uma adolescente inglesa com supostas semelhanças físicas com Maddie - pele branca, cabelo loiro e olhos claros -  foi vista a deambular pelas ruas de Roma, em Itália. Mais tarde confirmou-se o falso alarme, tratando-se de outra pessoa; II: A Scotland Yard recebeu recentemente um financiamento extra para continuar com as investigações do caso Maddie - fizeram-me voltar a pensar no assunto. Toda ou quase toda a gente se lembra deste caso e terá uma opinião (ou bitaite...) sobre ele.  Lembrei-me  que nunca tinha lido o livro escrito pelo - entretanto afastado - coordenador operacional de investigação do caso - na altura Gonçalo Amaral. Não gosto de opinar sem conhecimento de causa e por isso decidi ler e inteirar-me sobre a sua versão dos factos. Tendo sempre presente que, tratando-se de um caso complexo como é este, há tantas outras versões igualmente legítimas ou supostamente credíveis... Madeleine Beth Mccann, 3 de Mai

Sensing a sense

After all these years Something slightly spreads into my ears That it will continue. This unstoppable task. The persue. The reason and simultaneously the path. To have this constant, latent and maddening idea. That it must always has to be a sense. The Sense. I keep searching for it. For it and the sense of it, too! And so i sense that this is just an infinite journey. Sometimes i feel getting along with it. Sometimes i feel getting away from it. Some other times i just feel getting in the middle of it! As i go through and further, as i setback I realise what it seems to be educating me... Teaching me. Coaching me. Clearing my sight. That, in fact, everything has its own purpose. But we do not need to understand it right away. The beauty in it is exactly its demand and not the destination itself. And so i reiterate... Life has a strange and funny sense of humor. Destiny, they say. Tons of...

Conceição/Concepção

Amanhã é feriado! Dia da Imaculada Conceição (Virgem Maria, Mãe de Deus... livre de todos os pecados). É também rainha e padroeira de Portugal e de todos os povos de língua portuguesa. Sem nódoa. Sem mancha... Bom feriado!

Bom fim-de-semana

Bom fim-de-semana a todos. Beijinhos

Leituras - "As noites das mil e uma noites"

de Naguib Mahfouz. 1981. Naguib Mahfouz é o único escritor árabe galardoado com o Prémio Nobel da Literatura (em 1988). Confesso que comecei a lei este livro por engano. Achei que finalmente (mas ainda não foi desta!) ia ler os famosos contos da Xerazade ao seu sultão Shariar, mas este livro começa precisamente no dia seguinte à última história contada.  A verdade é que essas histórias tiveram um efeito directo no coração do sultão, que passou de um homem frio e sangrento, a um homem carregado de sensibilidade e contemplação, vergado pelo arrependimento, em busca de um sentido da vida e da verdade das coisas. A história passa-se numa cidade medieval islâmica. Os acontecimentos, as relações entre as pessoas e o desenrolar do dia-a-dia são controlados pelas hierarquias, pelo medo e pela coragem, pela luta interna entre o que se é e o que se deve ser, e claro... acima de tudo pela religião. Fica-se com uma ideia bastante clara de como decorria a vida numa sociedade deste tipo.

Bom fim-de-semana!

http://deumlado-outrolado-fotos.blogspot.pt/2016/10/blog-post_11.html Bom fim-de-semana a todos! Beijinhos

Sei-te... sabendo-o.

Escrevo-te, sobre a pele, sabendo que não lês Digo-te, sussurrando, sabendo que não ouves Toco-te, sem tocar, sabendo que não sentes Escuto-te, sem te ouvir, não sabendo tu o quanto assim me falas e me dizes Sinto-te, sem te ter por perto, não sabendo tu o quanto estás presente e te fazes sentir Vejo-te, sem te olhar, não sabendo tu que estás sempre comigo e eu estou contigo Nesse iminente e profundo silêncio Rimos. Copiosa e ruidosamente E dançamos Um com o outro Um para o outro Um no outro Sei-te, sem o saberes. Sabes-me, sabendo-o.

Nicoletta Ceccoli

Há alguns anos atrás encantei-me (fiquei vidrada a olhar durante muito tempo) numas imagens, que na altura achei enigmáticas, de umas meninas-mulheres maioritariamente góticas, misteriosas, num misto quase perfeito entre darkness e pureza. De uma inocência corrompida. De sonhos. Mas de uns sonhos rendilhados, detalhados, límbicos, ali algures entre as sensações de medo, aversão, por um lado e de atracção e encantamento, por outro. Hoje, por acaso abri um site com um artigo sobre distúrbios de sono e a imagem que surgia associada era, inegavelmente, da mesma fonte daquelas outras que eu tinha visto há anos atrás.  Voltei portanto a recordá-las. Nicoletta Ceccoli é a autora destas imagens. - Site Oficial .  Um trabalho peculiar e lindíssimo!

Boa semana!

http://deumlado-outrolado-fotos.blogspot.pt/2016/10/cegonha-no-ninho.html Votos de uma excelente semana a todos! Boas perspectivas... ;) Beijinhos

Leituras - "Somos todos idiotas"

de Diogo Faro. 2016. Diogo Faro é um jovem humorista (ou antes um humorista jovem!) português. Tem uma perspectiva muito sarcástica e acutilante da nossa sociedade. Gosta de provocar e de chocar. Gostei da maior parte das crónicas. Houve algumas que achei demasiado sarcásticas para o meu gosto, mas a verdade é que ele até tem razão na maior parte das coisas que satiriza. E realmente mais vale levá-las com boa disposição do que deprimir-mo-nos com elas. Adorei as crónicas: "Olha-me aqueles calções curtinhos" e "Paranóia".

Leituras - "As Ondas"

de Virginia Woolf. 1931. Começar e continuar a ler este livro foi uma autêntica prova de resiliência e de inconformismo, insubmissão, e de não resignação para mim.  As Ondas - é considerado o "melhor e mais radical" romance desta conhecida escritora inglesa. Pesquisei melhor sobre a autora e percebi que se tratava de uma personalidade depressiva, contundente, e que... se suicidou aos 59 anos. Percebi que ia ser uma leitura densa e intensa... Acho que já referi isto aqui no blog, que quando leio, não leio apenas o que está escrito. Muito frequentemente consigo sentir a pessoa que escreveu, o seu estado de espírito, as decisões que toma na escrita, e portanto a sua personalidade e ser. E aqui não foi diferente. De repente todos os parágrafos me pareciam sem encadeamento, aleatórios, mas em espiral, e a repentina descrição de cores, cheiros e sensações da natureza introduzidos no meio de trechos que em (aparentemente) nada tinham a ver com a natureza em si, deixaram-me

Boa semana

Allô allô! Boa semana! Beijinhos

Reflexões aleatórias de mim para comigo própria... #1

Partilho algums dos meus pensamentos aleatórios. Para eventual reflexão também aí desse outro lado... 1 - A Arte pode considerar-se simultaneamente expressão e cura de distúrbio; 2 - Meritocracia seria um sistema de gestão justo e excelente caso não se tratasse apenas de mera... utopia; 3 - O medo desmesurado de morrer e da morte em si pode transformar-se numa doença, que por sua vez, induz ou intensifica... os tão conhecidos prognósticos reservados...; 4 - Trabalhamos para ganhar dinheiro. Mas já pensámos bem naquilo que gastamos para trabalhar? Talvez nessa importante contabilização o nosso rendimento líquido seja ainda menor do que percepcionamos habitualmente. Não sei até que ponto não será mesmo mais vantajoso trabalhar menos, receber menos, mas viver mais e no final do mês ter um rendimento muito semelhante ao que já temos; 5 - Queres saber o que eu quero? Quero acima de tudo que tu saibas o que é que queres!; 6 - "Natureza urbana" vai ser

Why not?

Leituras - "What Every Body is Saying"

de Joe Navarro e Marvin Karlins. 2008. O que dizer desta leitura? Que não me desiludiu em nada e que ainda superou expectativas. Adorei. Creio que o importante a reter de toda a informação que nos é apresentada neste livro interessantíssimo e de aplicação transversal é que se queremos ler os outros e perceber os seus verdadeiros pensamentos, sentimentos e intenções, acima de tudo temos de ser mente-aberta o suficiente para aceitar e compreender que nem todos os gestos de desconforto ou stress indicam necessariamente que a pessoa nos possa estar a mentir. Temos de ser inteligentes e pacientes. Saber localizar e contextualizar. Detectar quais os standards do indivíduo que estamos a observar e a analisar. E deixar que flua a nossa primeira e mais instintiva interpretação. Por norma nós sabemos interpretar os outros. Verbalmente. A sua expressão não-verbal é a mais difícil de ler mas por vezes a mais genuína. É nessa sua primeira reacção, primeira resposta, mais límbica