Sintra - Portugal - 2008 "É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol ... É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira ... É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando, É uma conta, é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada ... É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato,na luz da manhã ... É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé ... Pau, pedra, fim, minho Resto, toco, oco, inho Aco, vidro, vida, ó, côtche, oste, ace, jó São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração." Tom Jobim - Águas de Março
Sou a Ana. Gosto de pensar sobre coisas. Gosto de apreciar coisas. Gosto de escrever sobre coisas. Gosto de fotografar coisas. Na verdade gosto... de muitas coisas! Partilho aqui um pouco desses gostos e dessas coisas.