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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2013

Momento no dia: "lagrimita no canto do olho"

As crianças às vezes são hiperactivas, cansativas, irritantes, insuportáveis (estes dois últimos adjectivos são mesmo só para exagerar porque na verdade nunca achei isso de nenhuma criança que me tenha cruzado o caminho! até à data claro!) e conseguem ser como que possuídas por valentes doses de teimosia. Mas... mas não sei quem o disse e tinha realmente toda a razão: as crianças são mesmo o melhor do mundo! Na sua pureza, ingenuidade, generosidade e alegria. Porque são elas que nos colocam mais perto do que realmente importa e tem valor, coisas que parece que vamos perdendo ou esquecendo à medida que os anos vão passando. Soube deste episódio do X., um dos meus sobrinhos: "conversa na terça à noite: X: "sabes mãe, eu pensei casar com a clarinha, mas ela não quer.." Mãe do X: "então porquê? ela tem outro namorado?" X: "não sei.. o que eu gostava mesmo era que a tia nana e a mãe fossem mais pequeninas!" Mãe do X: "então para quê

História... de Portugal! - I

Não sei porque "carga de água" andam a sair tantas publicações sobre a História de Portugal (ainda se estivéssemos em Junho e respectivas comemorações do Dia de Portugal... bem...). Seja por que for acho muito bem. Por acaso sempre foi uma área que senti saber muito pouco, com pena, talvez na escola não me tenham sabido despertar o interesse (sim a culpa é sempre dos outros!!lol) e fui sempre colocando estas leituras mais "densas" para depois disto e depois daquilo... enfim, passou o tempo e continuou e cresceu a minha santa ignorância sobre a história deste pedacinho de terra à beira-mar plantado e o seu povo. Só a história nos pode dar a conhecer como somos, o que somos e por que somos assim. De povo destemido e aventureiro, houve qualquer coisa na evolução dos nossos genes porque hoje em dia o povo português é, maioritariamente, submisso e acomodado. Aqui vai o meu resumo dos resumos (!!) que tenho andado a ler, sobre o início do nosso País: Tudo come

Depressão

A Depressão. Embora seja uma doença cada vez mais frequente continua a ser incompreendida, pouco explicada e até pouco abordada. A ciência, essa arma de validação socialmente aceite das coisas, ainda não conseguiu destrinçar o porquê da depressão. Sabe-se, ou tem-se ideia que é mais incidente nas mulheres e mais no mundo dito desenvolvido. Ia dizer ocidental mas esse tempo já lá vai. A depressão pode ser por falta de serotonina, dopamina, endorfinas, pode ser de origem genética, pode ser resultante de um episódio ou vários episódios traumáticos, pode ser fraqueza de espírito, pode até ser uma grande parvoíce, mas a verdade é que é incapacitante, provoca dor espiritual e física, prostração, apatia e tristeza. Enfim, talvez seja pior do que saber que se tem uma dada doença física. As questões e problemas do foro mental são ainda uma grande incógnita para nós. Sabemos que existem porque lidamos com elas, mas não fazemos ideia de como e porque surgem, muito menos de como se podem tratar

...

“Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando performances. Quando sentiram que a relação já não valia, decidiram percorrer a Grande Muralha da China, dar um último grande abraço e nunca mais se ver. 23 anos depois o MoMa de NY dedicou retrospectiva à obra da artista. Nela Marina compartilhava 1 minuto de silêncio com cada estranho que sentasse à sua frente. Ullay chegou sem ela saber, e foi assim. ” Maeve Jinkings Amar... "Amo-te" é algo que se pode pôr em palavras, ditas ou escritas. Sentidas ou não. Mas no silêncio de um olhar que se reencontra diz-se e sente-se muito, e muito mais intensamente, o amor.

Cinza

O dia hoje amanheceu sem muita claridade. Acordou cinzento. Frio, e a chover. Este tempo convida e induz-nos a um outro tempo de que às vezes na vida vamos necessitando. Ao tempo do recolhimento, à introspecção e reflexão. Porque é assim que as coisas crescem e evoluem. É assim que se nasce e por vezes se renasce. Como o feto que precisa do abrigo do ventre materno para se manter e crescer, assim o nosso espírito e coração também precisam de ser por vezes resguardados e protegidos, para se curarem, se alimentarem e se recomporem. Estes dias de cor cinza são frios e tristes, mas também são calmos. Parecem até manter no ar uma sensação tranquila de assentamento. Ou será de vazio? Essas sensações por vezes podem confundir-se. Prefiro pensar que são de calma. Como as cinzas após um intenso e crepitante fogo. Essas mesmas cinzas, que são no presente uma versão condensada do que se queimou e assim se transformou, não são apenas cinzas, elas continuam a ter os minerais necessários que a te