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Mensagens

A mostrar mensagens de 2012

Boas Festas!

Isto de escrever no blog é, no meu caso, por "ondas". Ideias tenho sempre muitas de coisas que quero partilhar mas nem sempre tenho o tempo que acho necessário para escrever ou deixar as coisas como quero (e como gosto) e ultimamente também não ando com paciência e acabo por não escrever nada. Acho que andamos todos cansados. No meu caso, cansada de me meter em tanta coisa para fazer como se não houvesse tempo a perder e depois acabo por não ter esse mesmo tempo para todas essas coisas. Curioso e irónico não é?!... mas é assim a vida! Por isso é que para mim, e em jeito de pedidos e promessas habituais (de fim de um ano e início do próximo) espero conseguir acima de tudo mais serenidade e mais calma perante as coisas, perante as situações e perante as pessoas porque me tenho tornado um pouco intolerante ou simplesmente sem paciência e bem vistas as coisas de nada vale a pena perder energia assim. De qualquer forma não queria deixar de desejar-vos (a vós... meus queridos e

Idade dos porquês. Porque não?!

Achei este vídeo um mimo... acerca das perguntas que as crianças fazem. Daquelas perguntas difíceis que deixam a maioria dos pais um bocadinho atrapalhados. A certa altura da vida (e hoje em dia essa altura teima e tende a ser cada vez mais cedo) os miúdos começam a  interessar-se por outras coisas para além do noddy do pocoyo do ruca e do panda... começam a descobrir o maravilhoso mundo da anatomia humana!!! Et   Voilá ! Inicia-se o interrogatório sobre todas as questões subjacentes, sobrejacentes, adjacentes... e por vezes indecentes... eheheh. Este adolescente prematuro (parece-me que ainda nem 10 anitos tem) chega a casa e questiona os pais sobre a masturbação.... Grande teatro e palavreado quando afinal não era preciso tanto esforço porque o anjinho já sabia e bem o que aquilo era... chamava-lhe era outra coisa! Ah isto dos sinónimos (neste caso da gíria ou calão)  tem muito que se lhe diga... é muito confuso haver mais do que uma palavra para descrever a mesma coisa! ( Eu q

(Muito) Bom som...

Um cover by Ryan River Sessions do " We are never ever getting back together " da Taylor Swift. Lindo! Na minha opnião é até melhor que o original!

Grândola, Vila Morena

Engraçado... nunca me tinha lembrado de pesquisar o porquê desta música do intemporal, inestimável e inolvidável Zeca Afonso se ter tornado no hino da liberdade contra o regime de opressão Salazarista,  no fim da ditadura, no início da democracia.... em Abril de 1974. De facto parece ter sido um pouco antes que tudo começou, em Março de 1974 num espectáculo no Coliseu dos Recreios, em que uma plateia de sete mil pessoas se uniu numa manifestação espontânea e cantou em uníssono com Zeca Afonso esta canção, num momento mágico e determinante, que deu às pessoas a esperança de que a união as libertasse da opressão em que viviam e que o povo se fizesse ouvir. Soube dessa história  aqui (blog On Second Thought)  e quero partilhá-la porque é mesmo muito especial. "...O som era avassalador, uma música simples, uma letra que todos sabiam, sete mil peitos em riste…"

Rir recomenda-se... Pensamento profundíssimo do dia.

Momento reflectivo (ou reflexivo) (!) ( continuo sem perceber qual a eficiência de terem inventado mais do que uma palavra para designar a mesma coisa...enfim...gente complicada... ) ou simplesmente profundo e maduro.... do dia! " Cheguei  à conclusão que o Google é mulher.  Ainda não terminámos a frase e já está a dar palpites! " Hum hum... isto é verdade? Acham que sim? Será porque as mulheres são tal qual um motor de busca?  Daqueles com rápido processamento e um gigantesco armazém de dados e informação? Será porque é a elas que os homens recorrem quando precisam de saber algo? Maybe ... Há tantas perspectivas (ou prismas) sobre os quais podemos ver um mesmo assunto... E assim o que começou por ser uma inocente ( not ) afirmação sobre a capacidade que as mulheres têm de tentar adivinhar as coisas ou talvez a sua indisfarçável falta de paciência... transformou-se numa reflexão feminista... o que no meu entender também não é bom. Bom bom é a gente ter mais do qu

Momentos de Mudança SIC - Viver com o VIH

No passado dia 22 de Outubro passou na SIC, no âmbito da série documental Momentos de Mudança, uma reportagem sobre uma rapariga (Alexandra Delgado) que relata na primeira pessoa como é ser portadora do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) desde que nasceu até agora com 19 anos. Essa rapariga é alentejana, de Selmes, e penso que ninguém ficou indiferente a este relato de coragem, em que a Alexandra fala da descriminação e preconceito que ela e os pais têm sofrido, das dúvidas quanto ao futuro mas simultaneamente é uma mensagem de esperança porque não obstante todas as dificuldades ela tenta ser uma jovem completamente normal. A sua maneira de ser e a força que demonstra são uma inspiração. Na reportagem, a Alexandra disse que ambos os pais estão desempregados. Recebem cerca de 300 euros mensais e portanto vivem de forma… a tentar sobreviver, não costumam comer peixe porque é muito caro, não bebem sumos porque isso é um luxo, e as refeições são à base de frango e dos produtos qu

She's a Momma, Not a Movie Star

E vai mais um... Livros de banda desenhada que despacho de forma supersónica... porque ADORO!! Agora foi a vez do "Ela é uma Mamã, Não é uma Estrela de Cinema" (de Pat Brady, 1996), que trata de coisas e situações do dia-a-dia de uma família, de um casal, neste caso com uma criança. Fala das discussões habituais que surgem entre as pessoas que vivem juntas, fala de como o amor e o romantismo podem surgir nos momentos mais inesperados e qual bote salva-vidas desafogar uma relação da rotina, fala dos atritos entre as crianças, do puxa empurra e do "isto é meu!", fala das maravilhosas e por vezes difíceis perguntas que as crianças fazem aos adultos....e no final de contas são elas, as crianças que dão as melhores respostas. Aqui a criança não tem apenas a ver com a idade. Isto porque cada adulto não é mais do que uma criança que cresceu. E eu amo essa ideia. Olhar para as pessoas e ver a criança que há nelas porque essa é a percepção mais verdadeira que teremos d

Pronto... ta bem!

Há muita gente para quem dizer que vê a casa dos segredos ou o big brother ou a quinta não sei das quantas  até parece mal e é uma vergonha mas sinceramente não vejo qual o mal disso quando afinal de contas cerca de 3/4 dos programas que as TV nacionais actualmente passam não são nem melhores nem piores. Antes não via mas agora estou a seguir esta casa dos segredos. O formato e o jogo em si são muito interessantes, e acho até que testam limites emocionais, físicos e psicológicos do ser humano. É giro ver como é que as pessoas reagem numa condição anormal daquelas, fechados 24h sobre 24h numa casa com as mesmas pessoas, algumas conhecidas outras não. Aquilo é uma espécie de gaiola com ratinhos que se utilizam para procedimentos experimentais, só que estes ratinhos são conscientemente voluntários e é tudo legal e até à vista ético também. Óbvio que são pessoas escolhidas para aquilo e não sabemos até que ponto são exactamente o que transmitem mas as capas não duram sempre e é em pequ

Rir recomenda-se... mais e mais e mais!

Ora aqui vai uma linda história sobre tubarões (pois... realmente tubarões e linda história não têm muito a ver mas avante...), uma profunda reflexão sobre relações entre pais e filhos, sobre os ensinamentos que se transmitem entre gerações... e sobre... culinária "tubaranesca"! Recebi isto por e-mail e praticamente escaqueirei-me (que  bonita palavra não é? Do verbo escaqueirar: quebrar, fazer em cacos ou fanicos...) a rir. Espero que aconteça o mesmo convosco. TUBARÃO GOURMET Dois enormes tubarões brancos observavam os sobreviventes de um naufrágio de um barco que transportava políticos. - Segue-me filho, disse o tubarão pai para o filho. E nadaram até aos náufragos. - Primeiro vamos nadar à volta deles apenas com a ponta das nossas barbatanas a aparecer fora da água. E assim fizeram. - Muito bem meu filho! Agora vamos nadar em redor deles algumas vezes com as nossas barbatanas todas de fora. E assim fizeram. - Agora podemos comê-los a todos! E assim fizeram

Aí está ele!

Sim, já chegou o Outono. E não, não tem nada que enganar! Afinal de contas chove a potes lá fora... Adoro o Verão, sol, calor mas o Outono tem-me sempre algo de especial. Talvez porque nele nasci. Fico sempre a apreciar de sorriso meio escondido e triste (porque tenho pena de deixar de ver o sol todos os dias) as primeiras chuvas, a forma como tudo parece acalmar, um baixar de toda a poeira, um novo ar, a água a correr pelas ruas como que a lavar a época que passou, um "já cheguei" contente porque sabe a falta que faz. Bem-vindo! PS: Às vezes acho que devo ter alma de índia ou pessoa muito ligada à terra e à natureza, ou quem sabe agricultora dos tempos modernos!! Devo ter participado em imensos rituais de dança da chuva porque sinto -a como uma recompensa, e interiormente agradeço aos céus. E fico feliz como a terra que a recebe. Pois é. E já agora conto um segredo do qual muitas vezes me ri, e continuo a rir, mas cá dentro percebo e sei porque faz sentido para

Bombeiros

Sempre dei importância à figura e ao papel dos bombeiros na sociedade, porque associo a sua actividade (ou a sua profissão se preferirem) como estando e sendo realmente a mais próxima das pessoas (comparando-os com os corpos de segurança e a assistência médica), porque em caso de aflição, perigo, doença, acidente são realmente estas pessoas que primeiro contactam com o doente/vítima. Muitas vezes não lhes damos valor porque, no meu entender eles não têm, ao longo dos tempos, monopolizado a sua actividade, ou seja, não tem havido intenção de aproveitamento da infelicidade alheia e com maior ou menor demora na chegada estão sempre presentes no local. Isso faz com que quase não lhes prestemos atenção... porque estão sempre lá. Infelizmente é assim que funcionam as coisas na realidade. Ultimamente tem-se ouvido mais a sua voz devido aos cortes anunciados, e aplicados, na área da Saúde, ao nível dos transportes através dos quais os bombeiros trazem as pessoas para as instituições de saú

Provérbio africano

Foto: (tirada da net... não me recordo de onde) "Se queres ir rápido vai sozinho. Se queres ir longe vai em grupo." Li numa revista e gostei muito destas palavras. Porque me fazem relembrar que a solidão que muitas vezes procuro levar-me-á rapidamente a um lugar de que me vou rapidamente também fartar por não conseguir partilhá-lo com os outros. A solidão em si não tem qualquer sentido.

Rir recomenda-se... momento mauzinho do dia!

Foto: (tirada daqui ) Acabei de ver um homem cuja cara e aparência no geral não abonam muito a favor da beleza, bem...era mesmo feio, pronto (e gostos não se discutem!!)... e trazia vestida uma t-shirt a dizer em letras garrafais " DRINK UNTIL YOU WANT ME ".... Pois amigo no teu caso deve ser mesmo preciso uma medida drástica dessas... mas olha, apeteceu-me dizer-lhe, tens sentido de humor e isso tem muito mais valor e interesse quiçá até do que a beleza à primeira vista! Este foi um pequeno e relativo exemplo em como a atitude das pessoas perante as suas aparentes dificuldades pode efectivamente transformá-las e reverter esses problemas em soluções. PS: Alguém sabe que animal tão fofinho (?!?) é este (o da foto)?

Exemplo da Islândia

Isto foi o que aconteceu na Islândia quando o povo se apercebeu que estava a pagar uma dívida que não era sua! Foi completamente abafado pela comunicação social a nível mundial porque mostra a força da união de um povo, que pensa a sério sobre a sua situação, contra os interesses económicos e financeiros que são no final de contas estas "crises" e "dívidas externas". Eu nunca concordei com recorrer a dívida ou crédito. Apenas em último caso. A até hoje aguardo que me expliquem euro a euro esta "nossa" dívida externa. Foi para comprar o quê? Este tipo de decisões que envolvam milhões de euros não podem ser tomadas de ânimo leve. O povo deve sempre ser consultado porque o dinheiro e os recursos aplicados são o povo, são do povo. Um estado tem de ser gerido como se de uma casa de família se tratasse. Deve incentivar a produção dos bens que necessita (e recorrer o mínimo possível a crédito), deve promover a educação, deve promover a saúde e os comportamento

Cão Cão, Queijo Queijo

Título original: No Collar, No Service .  De Paul Gilligan - A Pooch Café Collection, 2006. Não conhecia esta BD, comprei o livro numa feira porque adoro tiras e normalmente farto-me de rir com elas. Segredo: tenho sempre um livrinho destes na mesinha de cabeceira... my moment zen antes de adormecer (a rir, de preferência!!). Adorei o Poncho (cão/personagem principal) e para quem tem animais em casa ainda acha mais graça porque realmente muita coisa do comportamento dos nossos animais de estimação é apresentada neste livro de uma forma engraçada, e no fim de contas.... real.  :) Resumo: «Cão, cão, queijo, queijo» é a mais recente BD da colecção Café Cão criada por Paul Gilligan e editada em Portugal pela Gradiva. Nela se conta a história da vida de um cão, Poncho, que vive com os seus donos, Chazz e Carmen. E como qualquer vida, ela tem uma rotina muito bem definida. Poncho mostra-nos que os cães não têm apenas uma “vida de cão” assente na ligação homem-cão embora seja esse o

Leituras - "A volta ao mundo em Oitenta Dias"

de Júlio Verne. 1872. Mais uma história que adorei ler. Gosto de ler Júlio Verne porque os seus livros estão muito bem escritos, gosto das ideias, das personagens e de tudo o que nos ensinam. A personagem principal é Phileas Fogg e creio que também o seu criado (o francês Passepartout) é igualmente importante na história. Fogg é um inglês fleumático, meticuloso, culto, cheio de regras e rotinas, rico mas.... solitário. Faz uma aposta com os seus companheiros de whist em como é possível dar a volta ao mundo em apenas 80 dias. Nesse mesmo dia (2 de Outubro) começa a aventura, no sentido Este (e isto é algo muito importante como se verificará mais tarde na chegada, a 21 de Dezembro às 8h45m da noite) a caminho de Paris. Após muitas peripécias e uma perseguição serrada por parte do detective Fix (que acha que Fogg é um ladrão que havia assaltado o Banco de Inglaterra), ele consegue ganhar a aposta ainda que inicialmente lhe pareça que a perdeu por um dia. E embora a aposta tivesse

Vantagens relativas

"A vantagem de ter péssima memória é divertirmo-nos muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez." Friedrich Nietzsche (1844-1900) Será? Não sei se o filósofo tinha razão. Digo eu que por norma até sou um bocadinho esquecida, distraída... ou fundamentalmente exploradora (auto-proclamada) oficial do "mundo da lua"... e portanto isso de alegremente experimentar coisas afinal já vividas até me soa bem. Só tenho uma coisinha a apontar a esse raciocínio: se para as coisas boas é diversão na certa então para as coisas menos boas o facto de senti-las como se fosse a primeira vez que delas soubéssemos... não é mau.... é MUITO MAU! Feitas as contas acho que não se pode ser nem muito optimista nem muito pessimista. Conclusão: fiquei na mesma. Isto das vantagens é como com as verdades, não há absolutas!

Coisa caricata

O meu gato tem estado a brincar com o rato... do COMPUTADOR!!! Pronto.... podem descansar.  Já me passou... :D No more jokes! ... I Promisse!

Esta miúda canta que se desunha!!

Não... não a rapariga não faz manicura agressiva enquanto canta... não arranca as unhas nem nada parecido... apenas tem um vozeirão que faz arrepiar o mais insensível ser vivo à face da Terra. Adoro ver este vídeo da 1.ª audição dela no programa X Factor americano e de todas as vezes arrepio-me, com o facto de ela não saber se iam gostar dela, chegar lá, com os seus 18 aninhos, humilde, simples, começar a cantar, avançar na música, levantar o tom e simplesmente impressionar toda a gente. Eu fiquei fã dela logo nesta fase, passasse à frente ou não. Entretanto, já fiquei a saber que ela até acabou por vencer o programa da 1.ª edição nos EUA e ganhou 5 milhões de dólares. A propósito.... chama-se Melanie Amaro. Well done girl! 

O Escafandro e a Borboleta

"O Escafandro e a Borboleta" ( Le Scaphandre et le Papillon ) começou por ser um livro autobiográfico de um autor francês (Jean-Dominique Bauby) publicado em 1997, e 10 anos mais tarde acabou por vir a ser adaptado ao cinema por Julian Schnabel. Ontem quando estava a fazer zaping (coisa muitíssimo rara na minha pessoa porque vejo muito pouca tv e quase sempre os mesmos 5 ou 6 canais... farto-me logo) estava mesmo a começar este filme. Por acaso já tinha o visto há uns 4 anos atrás e na altura, mesmo não gostando muito de filmes franceses e de achar este em particular um filme muito parado, houve qualquer coisa nesta história que me emocionou e marcou. Não cheguei a falar disso quando o vi por isso faço-o agora. Despertou em mim sentimentos um pouco antagónicos. O não gostar muito, por um lado, e o adorar, pelo outro. Já referi o que não gostei no filme. Passemos então aos pontos positivos: tem uma mensagem muito profunda acerca da vida e da morte. Profunda e quem sabe até

Fortaleza de Juromenha

Juromenha é uma pequena terrinha portuguesa pertencente ao concelho do Alandroal, distrito de Évora. Tem cerca de 30 km2 de área e um punhado de habitantes. Representou ao longo dos tempos um importante papel de sentinela do Guadiana contra ataques espanhóis. Hoje, a fortaleza, embora esteja identificada como local de interesse turístico, está em ruínas, degradada, não se vê por lá vivalma, está aparentemente abandonada, e acho até que pode ser perigoso andar-se por lá sozinho. Eu vinha de Elvas e como já lá tinha estado uma vez e adorei a paisagem sob o Alqueva, resolvi parar por ali para vê-la outra vez e tirar umas fotos. Há uma lenda sobre o nome desta terra. Conta-se que um certo conde tinha uma irmã muito bela chamada Menha, a qual passou a desejar possuir. Ela negou teimosamente aceitar ter relações com ele porque isso seria incesto. Ele, irritado e zangado, mandou prendê-la nesta localidade. De tempos a tempos o conde enviava criados para saber se ela já teria mudado de idei

Ele anda por aí.... O Talento!

Anda por aí um blogger com muito jeito para a fotografia e para a partilha do que sabe acerca desta arte. Não obstante o facto de eu o conhecer, gostar muito dele, e acompanhar o seu percurso, venho agora partilhar convosco o seu trabalho porque adoro o que faz e acho que tem muita qualidade e talento! Cada nova foto é uma agradável surpresa, pela excelente composição da imagem e pela sensibilidade que ele demonstra ter. Sim, porque tirar fotos é tão simples quanto carregar no botão da máquina e fazer "clic", mas se não se tiver sensibilidade essas fotos muito provavelmente não se revelam nada de especial, não provocam emoção, não despertam sentidos... serão apenas imagens, estáticas e paradas que não se podem considerar "arte". Arte para mim é tudo aquilo que, resultante da aplicação do conhecimento, talento e inspiração, nos desperta emoções e nos faz viajar sem sairmos do mesmo lugar. Fica aqui a dica para quem quiser visitar:  http://tirarumafoto.blogspot.p

E ela diz

Às vezes ela pergunta-me porque é que isto tinha de acontecer. Eu já lhe disse tantas vezes que não sei, que mais não sei o que lhe hei-de dizer. Deixa de existir um só sentido e uma só definição para o correcto e para a verdade. E no decorrer nos dias debatem-se a ferro e fogo a coragem e a saudade. Sentimento tipicamente português, dizem alguns. Mas quem sente sabe que a saudade é alheia a países ou culturas. É uma coisa que vive no coração da gente. É algo que torna o ausente... presente. E ela sente. Sente também que a sua cabeça anda numa tal confusão, que é difícil, tão difícil ouvir o seu coração. O que mudou ou não, não interessam agora. Porque é que isto tinha de acontecer? (Pergunta-me ela novamente.) E eu respondo: Agora não. Não agora. Isso não é pergunta para se fazer a esta hora! Boa noite.

As Aparências

"Hoje acordei e senti-me sozinho Um barco sem vela um corpo sem linho. Amanheci e vesti-me de preto Um gesto cansado O olhar no deserto. Quando todos vão dormir É + fácil desistir, Quando a noite está a chegar É difícil não chorar. Eu não quero ser A luz que já não sou, Não quero ser primeiro Sou o tempo que acabou. Eu não quero ser As lágrimas que vês, Não quero ser primeiro Sou um barco nas marés. Adormeci Sem te ter a meu lado, Um corpo sem alma Guitarra sem fado. Um sonho na noite E olhei-me ao espelho. Umas mãos de criança Num rosto de velho." (É Difícil, de Pedro Abrunhosa) Nem tudo o que parece é, assim como nem tudo o que é parece . Sempre esta música. Sempre estas palavras. Esta música representa muito bem o que sinto e penso nos momentos de angústia, tristeza e inevitável solidão que tenho de vez em quando. Como acho que toda a gente tem também às vezes, por vezes, de vez em quando.... Um desejar cansado para que chegue a noite

Rir recomenda-se... sempre. E pensar também!

Oh my oh my.... anda uma pessoa a tentar dar o seu melhor, a tentar ser honesta e trabalhadora, e no final de contas apenas confirmar que sim... a política (vulgo os que por lá andam em seu nome e não do País...) estraga as coisas.... e o pior é que entre essas coisas estamos nós: sociedade, comunidade, indivíduos,  cidadãos, pessoas, homens, mulheres e crianças que não conseguem dar de mamar a tanto cão esfomeado, ganancioso, mentiroso e ainda por cima preguiçoso. Ora bolas... tanta austeridade e o défice cresceu!! Porque será?! Porque a economia está a ser assassinada! O consumo também, e portanto não produzimos nem gastamos... logo precisamos cada vez mais de uma "mãozinha" (ou várias!!!) do exterior. Logo também vivemos (o País) dependentes de créditos que nunca vão ter um fim porque não estão a ser criadas condições para sairmos desta situação por nós próprios mas apenas para pagar os empréstimos e respectivos juros (de morte). Crédito pago com crédito nunca é soluçã

Um bonito poema

Não conheço a autora mas dei de caras com este poema (espreitando aqui: http://laurindaalves.blogs.sapo.pt/ ) e nele prendi o olhar e a atenção. Li e reli. Em silêncio e em voz alta. E gostei mesmo muito. Aqui vai: " Às vezes somos o que somos Às vezes somos quem fomos Mas às vezes tantas vezes Fomos Aquilo que nunca somos Somos e fomos por um dia E às vezes por fantasia Se perturba tanto, ser ... Querendo ser o que somos E aquilo que nunca fomos Fomos tudo Somos nada Fomos aquilo que somos E às vezes e quantas vezes Tantas vezes a dizer Nunca sabemos quem fomos E nunca soubemos ser." in Poemas com Sabor a Sol a Sal e A-mar, Isabel R. Monteiro, Edições Esgotadas Quem somos, o que fomos, quem seremos? Quem somos (ou fomos) para nós e quem parecemos aos olhos dos outros, porque reagimos de determinada maneira perante determinada situação. Para onde caminhamos sendo (nós) assim? Porque mudamos? Como e para quê?!?! Será possível os outros conhecerem-n

Don Juan DeMarco

Johnny Depp como Don Juan O filme já tem uns aninhos mas eu só o vi agora. E foi porque há pouco tempo ouvi uma música já antiga do Bryan Adams (h ave you ever really loved a woman ) que fez a banda sonora do filme e é uma música de que sempre gostei. Não apenas por realmente ter algo de especial, uma sonoridade e letra muitos bonitas, mas, e curiosamente, faz-me rir porque me faz recordar de uma coisa caricata... :)... numa bela tarde de há uns anos atrás uma mulher que costumava fazer venda ambulante e passava todos os dias na rua onde eu vivia, estava, naquele dia, encostada à sua carrinha, cantarolando a música (esta!) que estava a tocar no rádio, alheia do mundo com um sorriso nos lábios daqueles que não conseguem esconder que a pessoa deve estar completamente  in love ... pois bem, até aqui nada de anormal correcto?! Não fosse o caso desta mulher ser, até àquele preciso momento e todos os santíssimos dias até essa data reveladora, uma mulher rude, brusca, respondona e até u

Rir recomenda-se... muito.

Esta é.... deliciosa!! rsrsrsrsrrssr :D:D

Rir recomenda-se...

Quando se virem aflitos, mesmo muito aflitos, já sabem. :D

Observar, conhecer, fotografar e partilhar

Encontrei por acaso o blog  http://oalfaiatelisboeta.blogspot.pt/ . Adorei o conceito. Andar por aí (na nossa cidade, no nosso país, e noutras cidades de outros países do mundo!! Yeah!), observar as pessoas na rua, descobrir e expor através da fotografia o mundo de cada um. E dar isso a conhecer aos outros. Quem é fotografado? Seja por aquilo que trazem vestido, o seu estilo e as cores que mostram, a história que parecem trazer, seja a sua expressão, a forma do seu corpo e os seus movimentos.... são todos aqueles que por qualquer razão nos captem a atenção... Que interessante poder olhar assim para os outros e tentar captar o melhor de cada um deles através da beleza da arte da fotografia. Gostei tanto da ideia que senti vontade de começar a fazer algo semelhante. Adapta-se perfeitamente  ao que gosto de fazer quando ando por aí... a apreciar e a tentar perceber, através daquilo que a sua presença nos transmite, o mundo de cada um. E fazer isso com simplicidade, paixão e tolerância é

Anne Frank huis

(do Livro - A Story for today - Anne Frank - Anne Frank House) Não foi há muito tempo que, em visita a Amesterdão, fiquei a conhecer a casa/museu de Anne Frank ( huis  = casa). Foi naquela mesma casa, naquelas estreitas divisões que Anne Frank e a sua família e amigos estiveram escondidos, à espera que a Guerra terminasse ou que alguém subitamente fizesse luz na cabeça e no coração daqueles que perseguiam e matavam judeus.... apenas porque eram judeus. A história da II Grande Guerra e a forma como começou sempre me inquietaram o espírito. Continua a assustar-me porque revelam a fragilidade e crueldade humanas e suas inseguranças, que de um momento para o outro pode voltar a fazer coisa semelhante, basta que um povo se sinta peremptoriamente ameaçado. Não entendia (e parte de mim continua a não entender mesmo após ter conhecimento dos factos históricos e conjunturais que culminaram no Holocausto e no genocídio de milhões e milhões de pessoas) como é possível alguém como Hitle