Há umas semanas atrás fui contactada por uma pessoa de família que me perguntava se não queria ficar com a gatinha que eles tinham encontrado e que agora está com cerca de 5 meses. Ela é mansinha, extremamente bonita, não dá muito trabalho mas a família estava com um grande problema. Vão trabalhar para Timor-Leste e não a podem levar, nem têm com quem a deixar. E por gostarem muito dela andavam numa aflição de lhe encontrar um lar. Vai daí... perguntaram-me a mim, ao que eu prontamente, embora com pena, respondi que não. Que não porque o meu gato é adulto, tem o seu território, e a probabilidade da "coisa" correr bem é remota. Comecei logo a antever toda aquela ansiedade que vivi no inicio quando fiquei com o malandro. É que, não obstante de serem muito fofinhos e queridos, são animais, com instinto selvagem, e educá-los e adequarmo-nos a eles e eles a nós não é fácil. Depois disso acontecer percebemos que passam a fazer parte da família e vivem no nosso coração. Mas até ...