Enquanto dançamos,
não existe mais nada.
Nada mais existe,
senão o nosso dançar.
E se me olhas.
Não me olhes.
Porque mais ninguém nos vê.
E não me prende mais nada.
Nada mais me prende,
que a pausa no silêncio parado desse olhar.
Paramos, e olhamos.
De mãos dadas,
parados estamos.
E enquanto dançamos,
nada mais existe.
Não existe mais nada.
Dançamos assim, um no outro, e um para o outro.
Ao ritmo da melodia do nosso olhar.
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