CAIM... e os seus 13 capítulos...
um daqueles conjuntos de palavras que quase se leêm a si próprias. Umas vezes causando-nos espanto pela destreza de raciocínio com que foram escritas, a forma como está exposto um assunto tão sério (?!) e "pesado" num enredo e ambiente aparentemente tão singelos e simples (não simplistas!), e outras devo admitir que me chegou a deliciar.
De facto, e crenças muito à parte, o que retenho do livro é que cada um entende... o que bem entender! Pois claro... o que bem lhe apetecer e aprouver. O que a sua religião (vulgo, nos casos mais tristes, prisão) lhe permitir. Creio que não ofende quem não deva ser ofendido. Creio também que não passa de apenas mais uma perspectiva e quando mais a condenarem mais lhe alimentam a publicidade numa estranha relação de causa-efeito.
Sempre me disseram que não se deve brincar com coisas sérias. Pois é, não se deve mesmo, a isso chamo respeito, é muito bom e eu gosto. Mas para mim Deus, ou o Senhor, ou o como lhe queiram chamar, é algo positivo, bem-disposto, que não teme críticas e é sabedor e confiante o suficiente para deliciar-se e rir mesmo quando outros o desdenham. Essa sua atitude revela o que o protege e coloca acima de tudo isso: sabedoria, compreensão e amor. Deus é amor, não é punição nem temor.
Comentários
Um beijinho grande para ti amiga Ana