Já terminei de ver o filme que é realmente uma longa (muito longa mesmo!) metragem (4h26m), com base no "trágico e intemporal" romance de Camilo Castelo Branco (1854). Gostei, acho que vale a pena pela estória intrincada e principalmente por conseguirmos ter percepção de como eram as coisas naquele tempo, para os ditos nobres. As conversas, os interesses, os saraus, os duelos, as relações, as roupas e a própria maneira das coisas acontecerem. Frase que me ficou do filme quase a terminar: "Descobre-se depressa que não é difícil desaparecer aos olhos dos outros, mas os nossos próprios olhos seguem-nos por todo o lado ". Dá que pensar. Podemos fugir dos outros mas nunca de nós próprios e às vezes nós representamos para nós mesmos os nossos maiores perseguidores e os nossos maiores medos. Há enfim que aceitar isso e enfrentá-lo.
Sou a Ana. Gosto de pensar sobre coisas. Gosto de apreciar coisas. Gosto de escrever sobre coisas. Gosto de fotografar coisas. Na verdade gosto... de muitas coisas! Partilho aqui um pouco desses gostos e dessas coisas.