Avançar para o conteúdo principal

O que será melhor?!


Há dias alguém me disse que eu era frontal demais. Que nem sempre devemos dizer o que pensamos. Especialmente a quem pensamos. Não é fácil fazer isso quando essa é a nossa maneira de ser. Sei que por vezes uso essa frontalidade para chocar e magoo, mas acima de tudo uso-a com sinceridade e autenticidade. Não nego que gosto de discutir, no bom sentido, gosto do combate e do debate. Tenho a crença de que se todos fossemos mais sinceros e directos evitar-se-iam muitas discussões e mal-entendidos sem sentido e que tanto influenciam a nossa vida e o mundo em si. No entanto, também acho que há-de haver sensatez em tudo. Haverá uma medida certa de frontalidade? Acho que sim. E eu ando a tentar aprendê-la. Não digo que não devemos dizer sempre a verdade de forma directa, e digo sim que nunca devemos mentir, mas há ocasiões em que o silêncio conseguirá muito mais facilmente cumprir aquele objectivo. No meu caso, ao invés de dizer, se achar que vou magoar a outra pessoa desnecessariamente prefiro (ou...vou tentar...) não dizer nada, e portanto manter-me... calada.

Comentários

João Bento disse…
O que acho? Que se deve dizer a quem achamos que aceita a verdade toda a verdade, não de uma maneira dura mas de uma forma acessível. Mas existem tantos que não a querem saber, não temos que dizer tudo a todos... Existem pessoas que simplesmente não dão importância ou até mesmo não vão saber lidar com essa frontalidade! Nesse caso... Não é mentir é simplesmente deixar para trás, esquecer, isso também é muito difícil de fazer, um traço forte de personalidade! Aceitar os outros e nos adequarmos a eles.

Beijokassss!;).
Ana Dionísio disse…
Sim... por vezes saber calar, saber quando é que o silêncio é a atitude mais eficaz é realmente ser-se mais forte. ;)
José Luís disse…
A verdade é sempre a verdade e há quem diga que esse é o caminho embora por vezes não seja o mais fácil.
Pessoalmente prefiro pessoas frontais e transparentes ainda que por vezes possam correr o risco de ser incomodas. Não gosto de gente insípida, sem sal que não é carne nem peixe, nem pão nem bolos. Ou se é ou não é.
Beijo
Ana Dionísio disse…
Pois eu também sou dessa opinião. Prefiro mil vezes uma pessoa verdadeira (seja boa ou má) do que uma coisa mal-definida e hipócrita. blhec! :D LOL

beijinhos!!

Mensagens populares deste blogue

Sabem aquela expressão... "tas a dar-me música...."... pois é de isso mesmo que se trata!

Mas neste caso... é música boa!!! ;) O que é que, melhor que a música, consegue dizer tanto sem falar?! ;) "Ti prepara" que hoje estou destemida no que toca à quantidade de sons que tenho ouvido e quero partilhar... :))) Tove Lo - Habits (Stay High) - Hippie Sabotage Remix Meghan Trainor - All About That Bass Sam Smith - I'm Not The Only One Milky Chance - Stolen Dance Vance Joy - 'Riptide' The Sript - Superheroes Maroon 5 - Animals Maroon 5 - Maps (Explicit) Coldplay - Midnight Coldplay - True Love Coldplay - Ghost Story Especial.... e lindíssima esta próxima... :) Coldplay - Always in my head Boots Of Spanish Leather (Bob Dylan) - The Lumineers E, sabendo que é daquelas passageiras, mas que agora não consigo evitar dançar quando a oiço.... Bailando!! Enrique Iglesias - Bailando (Español) ft. Descemer Bueno, Gente De Zona The Black Mamba & Aurea - Wonder Why

Mais vale tarde...

Já há 1 ano que não publico nada por aqui. Não que faltem as ideias nem as palavras, mas faltou o tempo e a concentração necessária para escrever como gosto de fazer. Fui mãe entretanto. Isso explica quase tudo. Quis mergulhar sem rede nesse mundo. E assim o fiz. E sim, não é cliché, afirmar que há um antes e um depois de termos filhos. Se por um lado, e do ponto de vista mais simplista e naturalista existimos para assegurar a espécie e portanto não compliquemos as coisas, por outro, é um acontecimento que nos abre não necessariamente a um novo mundo mas muda a nossa perspectiva do mundo tal como o conhecíamos ou concebíamos antes. E isso altera profundamente a nossa vida. De repente passamos a ter um ser que depende de nós para sobreviver. E nós queremos, visceralmente, fazer de tudo para que ele não apenas sobreviva como viva da melhor forma possível em todos os aspectos que consigamos controlar. A minha atenção virou-se completamente para ele. É isto que para mim vale a pena fa

Leituras - "Equador"

de Miguel Sousa Tavares. 2003. Acho que, até à data, este deve ter sido o livro que li (ou absorvi...) mais rapidamente. Desde a primeira página até à última página prendeu-me e dele não me consigui libertar até terminar. Por variadas, e talvez algumas até inconscientes, razões. Porque estive recentemente no país sobre o qual a história recai - São Tomé e Príncipe. Porque consegui ligar cada detalhe descritivo aos sítios concretos por onde também passei. Porque percebi e senti a história. E por tudo o resto de um conjunto de pontas soltas e aparentes coincidências que aqui se ligaram. Mais não será preciso dizer para concluir que gostei bastante. "Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D.Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de