"300: Rise of an Empire" (2014) - não é sequela mas sim uma paralela (não sei se se pode aplicar este termo no cinema!!) do primeiro 300 (guerra entre espartanos e persas). Com novos efeitos, muitas batalhas e um maior detalhe nas lutas entre a Grécia e a Pérsia.
"12 Anos Escravo" (2013) - uma comovente história baseada em factos verídicos, reportada a meados do século XIX, de um negro americano livre - Solomon Northup - que foi raptado e vendido como escravo. Relata a escravidão do povo africano e afro-americano na América, principalmente no sul, nos campos de algodão.
E se pensarmos bem hoje em dia isto continua a acontecer... o que quer dizer que a evolução dos tempos não conseguiu ainda abolir a escravidão. Pensem no caso da exploração laboral infantil, nas redes criminosas que raptam e vendem crianças e mulheres para prostituição, e por aí adiante... :X
"Her" (2013) - dica retirada do blog do Zé e nele está a descrição que eu própria faria deste filme. Num futuro não muito distante (porque para lá caminhamos) a solidão que a tecnologia tem vindo a potenciar vai desembocar em relações virtuais, não apenas porque os meios utilizados são a própria tecnologia como os parceiros são eles próprios virtuais, desenvolvidos com base num programa de inteligência artificial. O que importa então? Sentir e ser palpável ou apenas sentir? Fica a questão para cada um de vós reflectir e responder!
"Dallas Buyers Club" (2013) - Baseado numa história verídica. Na década de 80, um texano machista e homofóbico, é diagnosticado com o VIH/SIDA, numa ápoca em que o tabu da doença estava no máximo e era apenas associada à homossexualidade.
Na altura a medicação autorizada pela FDA era o AZT, que se confirmou mais tarde ser demasiado tóxico para o organismo e portanto pouco eficaz no tratamento dos doentes com VIH. Ron Woodroof, o texano que referi e é a personagem principal desta história, consegue criar um esquema de distribuição de outro tipo de medicação (menos agressiva, menos tóxica e mais eficaz). Mas como é óbvio foi constantemente impedido pela própria FDA, comunidade médica, e pelo próprio governo, e aqui consegu-se perceber que, infelizmente, muitas vezes não é o interesse no bem dos doentes que regula ioinstituições como a FDA e a WHO, mas sim interesses económicos e alguma resistência à mudança, o que pode implicar a vida de milhares de pessoas!!!
A par da história da luta incessante de Ron na luta para ter direito a escolher a sua medicação, e proporcionar isso a outras pessoas, torna-se amigo de um transsexual (acontecimento irónico e simultaneamente esclarecedor de que o que conta são as pessoas e o que elas são connosco, não importa a sua cor, as suas opções ou estilo de vida nem tampouco as suas opções sexuais!).
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