O que é ser feliz? Em que consiste a felicidade? Como definir tal conceito quando o próprio está dependente da complexidade e subjectividade inerente a cada ser, único, pessoal e intransmissível? Podem, ao longo da vida, ensinar-nos que felicidade é isto e aquilo, e muitos de nós conduzirão a sua vida em função desses objectivos. Mas serão mesmo esses objectivos certos para nós? E como se sabe se os atingimos? Como é que eu sei se sou feliz? Haverá forma de comprovar isso? Acho que sim... um indício muito forte é sorrirmos, só porque sim, mesmo que a vida aparentemente nos corra menos bem. :)
Tenho pensado sobre isto e para mim a felicidade é algo muito simples e básico. Ainda assim difícil de esclarecer. Ser feliz é sentir paz, alegria, serenidade, plenitude e sentido dentro de nós. Essa sensação não tem necessariamente requisitos iguais de pessoa para pessoa. E assim, para uns poderá passar por ter uma família e um trabalho, ter saúde e amor, para outros pode passar por sentir que produziram algo, que criaram e contribuíram para melhorar certa situação, ou pode para outros passar por ter ou não determinada coisa. E como é que se consegue isso? Como é que se sabe o que é que nos faz felizes? Conhecendo-nos a nós próprios! Só através disso saberemos o que somos, o que temos, o que não temos e o que queremos. Eu só posso ser feliz se me conhecer ao ponto de ter a certeza de quais as minhas reais capacidades, definir os meus objectivos e como alcançá-los mediante os recursos que sei ter disponíveis. Só posso ser feliz se me conhecer ao ponto de saber que nunca poderei ter ou atingir determinado objectivo e viver bem com isso. E assim focar-me nas coisas certas.
Acho que o problema de tanta depressão e outros distúrbios mentais, emocionais e psicológicos hoje em dia tem efectivamente a ver com o facto das pessoas andarem ou sentirem-se perdidas. Sentem que não sabem muito bem o que andam por cá a fazer, sentem-se desmotivadas e esmorecidas. Chegam ao final do dia e sentem que falta algo. Porque na confusão de informação entre aquilo que lhes foi incutido por quem as educou e pela sociedade em geral, e ainda por tudo quanto lhes é exigido (em casa, no trabalho, etc.) por vezes torna-se difícil ouvir claramente o que é que nós, o nosso eu, é e quer de verdade. E assim, as pessoas vão colocando metas para si com base naquilo que acham ser o melhor, mas na maior parte das vezes nem sequer pensaram muito bem sobre isso. E assim, perdem a oportunidade única de experimentar aquela que deveria ser a principal razão de vivermos: crescermos como seres através da harmonia e felicidade. É chegar a um ponto em que não importa viver ou morrer mas sim compreender e aceitar, de sorriso no rosto.
3 passos para se ser feliz:
1 - Conhecer-se a si próprio. Isso é fundamental para se ser bem-sucedido em tudo quanto nos dediquemos;
2 - Ter objectivos mas estes nunca devem passar por ter ou não ter determinada coisa. O objectivo deve ser o sentimento e a sensação, não a posse;
3 - A maneira mais fácil de ser-se feliz é não ter quaisquer expectativas sobre as coisas. Se não desejarmos nem fantasiarmos nada nunca experienciaremos a desilusão nem a frustração. Pelo contrário, sentirmo-nos-emos satisfeitos, alegres e felizes com o que quer que a vida nos traga. Mas isto não significa que andemos pela vida como searas ao vento! Não devemos deixar que os outros decidam ou pensem por nós. E nunca nos devemos render à preguiça ou dormência. Devemos dar de nós o máximo que sabemos conseguir dar. Devemos ouvir-nos bem ao ponto de fazermos sem medo aquilo que sentimos vontade de verdade em cada campo da nossa vida (pessoal, familiar, profissional). Se deixarmos esse rio fluir, todas as coisas/vontades passarão a ter sentido e a coadjuvar-se entre si. De repente percebemos que tudo está ligado e é imensamente belo por fazer tanto sentido. E não têm de haver sacrifícios, sofrimento ou dor associada porque o que é feito de vontade não custa, corre sempre bem (porque acima de tudo estamos a ser fiéis a nós próprios e isso descansa-nos e fortalece-nos o espírito, não importando se atingimos ou não determinado objectivo inferior a isso) e é abençoado ao ponto de nos ser revelado exactamente o que devemos fazer a cada momento.
O tu e eu existe apenas aos níveis primários da existência. Nos níveis mais superiores, mas paradoxalmente mais profundos, cada ser faz parte de um todo, em que cada partícula se complementa. Tu e eu não somos nada mais do que energia, somos iguais e no entanto diferentes. Mas essa diferença serve apenas para que na condução da tua energia ela produza algo quando em contacto com a energia dos demais.
2 - Ter objectivos mas estes nunca devem passar por ter ou não ter determinada coisa. O objectivo deve ser o sentimento e a sensação, não a posse;
3 - A maneira mais fácil de ser-se feliz é não ter quaisquer expectativas sobre as coisas. Se não desejarmos nem fantasiarmos nada nunca experienciaremos a desilusão nem a frustração. Pelo contrário, sentirmo-nos-emos satisfeitos, alegres e felizes com o que quer que a vida nos traga. Mas isto não significa que andemos pela vida como searas ao vento! Não devemos deixar que os outros decidam ou pensem por nós. E nunca nos devemos render à preguiça ou dormência. Devemos dar de nós o máximo que sabemos conseguir dar. Devemos ouvir-nos bem ao ponto de fazermos sem medo aquilo que sentimos vontade de verdade em cada campo da nossa vida (pessoal, familiar, profissional). Se deixarmos esse rio fluir, todas as coisas/vontades passarão a ter sentido e a coadjuvar-se entre si. De repente percebemos que tudo está ligado e é imensamente belo por fazer tanto sentido. E não têm de haver sacrifícios, sofrimento ou dor associada porque o que é feito de vontade não custa, corre sempre bem (porque acima de tudo estamos a ser fiéis a nós próprios e isso descansa-nos e fortalece-nos o espírito, não importando se atingimos ou não determinado objectivo inferior a isso) e é abençoado ao ponto de nos ser revelado exactamente o que devemos fazer a cada momento.
O tu e eu existe apenas aos níveis primários da existência. Nos níveis mais superiores, mas paradoxalmente mais profundos, cada ser faz parte de um todo, em que cada partícula se complementa. Tu e eu não somos nada mais do que energia, somos iguais e no entanto diferentes. Mas essa diferença serve apenas para que na condução da tua energia ela produza algo quando em contacto com a energia dos demais.
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