Guernica, de Pablo Picasso, sempre foi um quadro, uma pintura que me suscitou interesse e atenção. Por ter tantos pormenores em si. Tantos possíveis, ou nenhum, significado e interpretação.
Conta uma história e simultaneamente conta milhares de outras histórias.
As cores utilizadas, o preto e o branco, produzem por si só um antagonismo, algum repúdio, vazio e principalmente força. Força contra a guerra, contra a violência, contra esse inimigo.
Já o vi ao vivo. No Museu Rainha Sofia, em Madrid. E é de facto avassalador. Para começar é enorme. Temos de nos afastar bastante para podermos observar toda a composição. E depois... podem passar-se lá horas a descobrir pequenos e grandes detalhes. E dar-lhes um sentido. Não que tenham de ter um sentido obrigatoriamente, mas apenas porque o próprio pintor confirmou que esta obra nasceu na sequência do bombardeamento alemão e italiano à localidade Guernica do País Basco, em Espanha, aquando da Guerra Civil Espanhola, em 1937.
Há pouco tempo recebi por e-mail uma interpretação detalhada desta pintura e de que gostei bastante. Venho agora partilhar isso convosco (desconheço o autor desta interpretação pelo que não posso aqui creditá-lo...):
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