Li algures a expressão/ditado "quem toca muitos burros para a frente algum há-de deixar pelo caminho”... e realmente dei comigo a pensar que esta frase se adequa muitíssimo bem a uma certa pessoa que eu julgo conhecer... eu própria! :D Sim, porque ao longo dos anos acho que, entre outras coisas, me tornei especialista em concentrar (n)a dispersão. Confuso?! Passo a explicar... eu acho piamente que sou especialista (não que isso seja algo de upa upa!!...) em concentrar-me a fazer/ser/sonhar/relacionar várias coisas ao mesmo tempo, e claro, alguns "burros" vão-se perdendo pelo meio desse caminho... Sempre fui assim, mas antes dispersava-me talvez ainda mais. Hoje tenho noção disso e acho que já consigo gerir melhor essa vontade de fazer muita coisa, investindo apenas naquilo que seja de facto necessário ou me pareça mesmo muito mais importante no momento. Tenho é sempre muitas necessidades ou coisas importantes a cada momento! LOL
Ou seja, empreendo e concentro energia em várias direcções ao mesmo tempo, o que pode parecer contraditório... Isto significa que ando sempre a mil, sou muitas coisas ao mesmo tempo e tento sempre ser o mais possível em cada uma delas. De tal forma que, inevitavelmente, atinjo níveis de cansaço e exaustão psicológica e física extremos, mas rapidamente dou a volta a isso agarrando-me à ideia de que experimentei muitas coisas. e que isso é bom. Fico mais rica em experiências e pago-o com tempo e energia, e também tenho a plena noção de que esta maneira de viver tipo "roda-viva" implica necessariamente que algumas coisas se vão perdendo pelo caminho. Essa parte incomoda-me imenso. E tenho sempre receio de estar a fazer muito mas com pouco jeito... E às vezes, só às vezes, tenho aquela estranha sensação de fazer tanta mas tanta coisa que no fundo parece que não estou a fazer nada e estou perdida algures num qualquer sítio do vazio, do vácuo ou ainda do nada (são coisas diferentes!). Mas rapidamente me apercebo que esse é um dos "efeitos secundários" de ser-se assim como sou. E de qualquer forma, mesmo que quisesse e devesse (!), não conseguiria mudar esta minha maneira de ser. Sou feliz assim. A fazer muitas coisas, a ser muitas coisas, a planear e a sonhar muitas outras coisas, a viver muitas coisas mais... tudo ao mesmo tempo! Ufa... e só de pensar nisso fico cansada.... portanto o melhor mesmo é nem pensar! :D :D
Ou seja, empreendo e concentro energia em várias direcções ao mesmo tempo, o que pode parecer contraditório... Isto significa que ando sempre a mil, sou muitas coisas ao mesmo tempo e tento sempre ser o mais possível em cada uma delas. De tal forma que, inevitavelmente, atinjo níveis de cansaço e exaustão psicológica e física extremos, mas rapidamente dou a volta a isso agarrando-me à ideia de que experimentei muitas coisas. e que isso é bom. Fico mais rica em experiências e pago-o com tempo e energia, e também tenho a plena noção de que esta maneira de viver tipo "roda-viva" implica necessariamente que algumas coisas se vão perdendo pelo caminho. Essa parte incomoda-me imenso. E tenho sempre receio de estar a fazer muito mas com pouco jeito... E às vezes, só às vezes, tenho aquela estranha sensação de fazer tanta mas tanta coisa que no fundo parece que não estou a fazer nada e estou perdida algures num qualquer sítio do vazio, do vácuo ou ainda do nada (são coisas diferentes!). Mas rapidamente me apercebo que esse é um dos "efeitos secundários" de ser-se assim como sou. E de qualquer forma, mesmo que quisesse e devesse (!), não conseguiria mudar esta minha maneira de ser. Sou feliz assim. A fazer muitas coisas, a ser muitas coisas, a planear e a sonhar muitas outras coisas, a viver muitas coisas mais... tudo ao mesmo tempo! Ufa... e só de pensar nisso fico cansada.... portanto o melhor mesmo é nem pensar! :D :D
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