Avançar para o conteúdo principal

Right or Wrong?! Who cares... right?! :)

Não ligo a horóscopos (mas leio!), nem a testes de personalidade (mas faço-os!). Gosto de ver o que dizem de nós, e de internamente reflectir se são acertam ou não.

Aqui está um teste de personalidade muito rápido e giro. Fi-lo pelo simples prazer de fazer e não pela resposta em si.

Se quiserem experimentar fica aqui o link:


O que vos deu? Tem a ver convosco? 

A mim, primeiro, deu que eu era uma pessoa muito fofinha e lindinha e amorosa e cor-de-rosinha e toda Love... o que não corresponde inteiramente à (minha) verdade... LOL pelo menos não todos os dias!! ahahahahahah
Depois fiz o teste novamente e deu Confidence. E se repetir vai dar outro resultar qualquer! Enfim.... isto fez-me recuar aos tempos do ensino básico quando estamos a tentar decidir por que área devemos enveredar no ensino secundário. Havia umas psicólogas que nos tentavam ajudar nessa (decisiva) tarefa e portanto, assim como os meus colegas, também eu fiz alguns testes psico-técnicos. Fui uma dor de cabeça para a psicóloga que não sabia muito bem o que me dizer. Fiz muito mais testes que os meus colegas. Tanto me dava para área relacionada com natureza ou agricultura, como números e administração,como arte, etc. Ora eu estava tão indecisa naquela altura... dá para perceber que os testes psico-técnicos não me ajudaram lá muito... Acabei por enveredar, academicamente, pelos números e administração. Mas creio que o que somos vem ao de cima e arranjamos sempre forma, sendo autênticos, de expressar a nossa identidade e vontade. Bastar deixar a vida fluir e seguirmos as nossas intuições, vontades, e sonhos! Não será então por acaso que, ainda que nada tenha sido pensado nem planeado, inesperadamente me lembrei de criar e manter uma horta sozinha (foi surpresa para todos os meus mais chegados e até um pouco para mim própria!!), e que, por outro lado, nunca me desliguei da arte, especialmente da música e escrita, da fotografia e das artes plásticas etc etc.

(Já agora, um aparte. Acho que ter de decidir aos 15 e depois aos 17 anos o resto do nosso percurso académico e por conseguinte profissional, que vai condicionar em todos os aspectos a nossa vida, é muito cedo e completamente limitativo! Não creio que se tenha maturidade nem discernimento suficientes nessas idades para nos apercebermos do quão decisivas e importantes são aquelas decisões. A maior parte dos jovens escolhe quase consoante o que os amigos escolhe, ou pensa em razões mais práticas como grau de empregabilidade e afins. Acredito que se fosse feito um estudo sobre isto creio que cerca de 70% escolhe mesmo ao acaso, sem pensar nem saber muito bem quais as suas verdadeiras aptidões e qual a profissão que lhe irá trazer o maior nível de satisfação. E talvez isto explique futuros baixos níveis de produtividade, elevado absentismo, frustação e depressão, aliadas à ansiedade e stress que já são o comum na selva do mundo do trabalho.
Sinceramente, à medida que os tempos vão passando creio que as novas gerações são cada vez mais imaturas. E portanto aquela questão é tanto mais grave quanto mais recente é a geração. O ritmo de vida é cada vez mais esquizofrénico. Por outro lado os pais tentam proteger cada vez mais os filhos, quase que doentia e obsessivamente. Há tantas actividades e tantos gadjets e tanta informação e parafernália e tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo (e ainda tudo e mais alguma coisa) que todos são adultos muito novos em algumas áreas mas crianças autênticas noutras e em simultâneo, e portanto é ainda mais difícil e utópico discernir sobre essa coisa de "futuro profissional". Sinto e acho que falta... mais silêncio e mais tempo. Para se pensar e para se deixar ser o que se é...) (!!!!)

Comentários

José Luís disse…
Também acho. Os jovens têm cada vez mais dificuldade em escolher um caminho para seguir. São bombardeados constantemente com informação (muitas das vezes informação vazia e desnecessária)sobrando pouco tempo para esse tal silêncio,para se ouvirem a si próprios e sentirem o caminho que o coração lhes indica...
Bjinhos Ana

Mensagens populares deste blogue

Sabem aquela expressão... "tas a dar-me música...."... pois é de isso mesmo que se trata!

Mas neste caso... é música boa!!! ;) O que é que, melhor que a música, consegue dizer tanto sem falar?! ;) "Ti prepara" que hoje estou destemida no que toca à quantidade de sons que tenho ouvido e quero partilhar... :))) Tove Lo - Habits (Stay High) - Hippie Sabotage Remix Meghan Trainor - All About That Bass Sam Smith - I'm Not The Only One Milky Chance - Stolen Dance Vance Joy - 'Riptide' The Sript - Superheroes Maroon 5 - Animals Maroon 5 - Maps (Explicit) Coldplay - Midnight Coldplay - True Love Coldplay - Ghost Story Especial.... e lindíssima esta próxima... :) Coldplay - Always in my head Boots Of Spanish Leather (Bob Dylan) - The Lumineers E, sabendo que é daquelas passageiras, mas que agora não consigo evitar dançar quando a oiço.... Bailando!! Enrique Iglesias - Bailando (Español) ft. Descemer Bueno, Gente De Zona The Black Mamba & Aurea - Wonder Why

Leituras - "Equador"

de Miguel Sousa Tavares. 2003. Acho que, até à data, este deve ter sido o livro que li (ou absorvi...) mais rapidamente. Desde a primeira página até à última página prendeu-me e dele não me consigui libertar até terminar. Por variadas, e talvez algumas até inconscientes, razões. Porque estive recentemente no país sobre o qual a história recai - São Tomé e Príncipe. Porque consegui ligar cada detalhe descritivo aos sítios concretos por onde também passei. Porque percebi e senti a história. E por tudo o resto de um conjunto de pontas soltas e aparentes coincidências que aqui se ligaram. Mais não será preciso dizer para concluir que gostei bastante. "Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D.Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de

Mais vale tarde...

Já há 1 ano que não publico nada por aqui. Não que faltem as ideias nem as palavras, mas faltou o tempo e a concentração necessária para escrever como gosto de fazer. Fui mãe entretanto. Isso explica quase tudo. Quis mergulhar sem rede nesse mundo. E assim o fiz. E sim, não é cliché, afirmar que há um antes e um depois de termos filhos. Se por um lado, e do ponto de vista mais simplista e naturalista existimos para assegurar a espécie e portanto não compliquemos as coisas, por outro, é um acontecimento que nos abre não necessariamente a um novo mundo mas muda a nossa perspectiva do mundo tal como o conhecíamos ou concebíamos antes. E isso altera profundamente a nossa vida. De repente passamos a ter um ser que depende de nós para sobreviver. E nós queremos, visceralmente, fazer de tudo para que ele não apenas sobreviva como viva da melhor forma possível em todos os aspectos que consigamos controlar. A minha atenção virou-se completamente para ele. É isto que para mim vale a pena fa