de Maria Alberta Menéres. 1989.
Todos nós já ouvimos de uma forma ou de outra, com mais ou menos pormenor, falar sobre estas personagens e acontecimentos (mitológicos?!) que ao longo dos tempos se foram transformando em símbolos, cuja menção tem um significado mais profundo e lúdico do que aparentam, para todos e para todas as idades!
Da conhecida e intemporal obra do poeta grego Homero - Odisseia - surge este simpático livro para crianças (e não só). Conta a história de Ulisses (Odisseu). Rei de Ítaca. E o seu regresso a casa após a Guerra de Tróia. Ulisses... ou Odisseu... considerado na época (1200 a 1300 a.c) o mais valente e astucioso dos homens, venerado por gregos (e secretamente por troinanos?!?! :D ) que ao longo da sua vida viveu as maiores aventuras e desventuras por terras e mares desconhecidos.
Quem nunca ouviu falar do cavalo de Tróia? E de Páris, o príncipe troiano que raptou a bela rainha grega Helena? Dos gigantes ciclopes, de Polifemo? Do saco onde o rei Éolo guardou todos os ventos mais furiosos e que fazem as tempestades? Do canto encantador das sereias que atraem os marinheiros para o fundo do mar? E da feiticeira Circe? E do cão Cérbero, com três cabeças, que dorme de olhos abertos e guarda a porta da gruta do Inferno? E de Tântalo, que tinha sede e fome e não podia beber nem comer? E de Sísifo, que empurrava, condenado, eternamente um grande rochedo pela encosta acima? E de Atena, a deusa que sempre protegeu Ulisses? O fiel cão Argus que morreu de emoção ao reconhecer o seu dono? E de Penélope, a esposa devota ao marido desaparecido? E de Telémaco, o filho de Ulisses?...
Todos nós já ouvimos de uma forma ou de outra, com mais ou menos pormenor, falar sobre estas personagens e acontecimentos (mitológicos?!) que ao longo dos tempos se foram transformando em símbolos, cuja menção tem um significado mais profundo e lúdico do que aparentam, para todos e para todas as idades!
"Os gregos eram um povo de marinheiros destemidos. Eles cruzavam os mares, tal como os Fenícios, os Cartagineses, e mais tarde nós, os Portugueses."
"O ciclope era para os Gregos destes tempos o mesmo que o gigante Adamastor foi para os portugueses: duas imagens criadas por dois poetas, Homero e Camões, para nos falar do medo do desconhecido."
"Zéfilo, a brisa suave que tão agradável é para os marinheiros." - o vento oeste.
"Pela primeira vez ele se viu e se achou realmente só. Aquele mar que tanto adorava parecia querer destruí-lo. O mar que era caminha parecia querer transformar-se em porta que se fechava sempre à sua frente."
"... tão habituada que estava à espera desesperada."
"Tão grandes foram as suas aventuras e desventuras que ele teve de as continuar vivendo dentro de si próprio, contente por assim ir navegando na grande e inesperada aventura de se sentir finalmente feliz."
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