1 - Há um aspecto comportamental e emocional nas pessoas (ou em algumas pessoas) no mínimo curioso e intrigante. Quando experienciam uma situação negativa (prolongada ou não no tempo) que as magoa ou faz sofrer, apegam-se de tal forma a esse sofrimento que, quando ele acaba (vulgo, termina a situação que os desagradava), de repente como que passam a gostar e a sentir saudades dessa mesma situação. Porque é que isto acontece? Apegamento à rotina e medo da mudança? Mecanismo de defesa? Não me parece que seja, uma vez que alimenta a dor e impede a libertação e o bem-estar. Isso parece-me tudo menos natural ou saudável. É doença portanto. Só pode!
2 - A pior machadada é de facto aquela que é dada por quem não esperávamos. No fundo tudo se resume e cataloga por expectativas. E nesse sentido, mantê-las baixas (ou mesmo rasas...) é a atitude mais inteligente perante a vida e as pessoas.
3 - Diz-se que quem faz as coisas com alegria raramente encontra dificuldades. É verdade. Chama-se a isso optimismo! Mas por vezes essa força interior pode confundir os outros e levá-los a pensar que, de facto, não se tem noção da realidade ou impacto dos acontecimentos ou não se tem perspectiva a médio/longo prazo das coisas. Mentira. Uma, por si só, não implica nem constitui a outra. Ter fé e seguir o nosso instinto por um caminho de alegria, quietude e serenidade é sempre a melhor de entre todas as opções. Tolo é quem perde tempo a pensar e a fazer o contrário.
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