1 - Acerca da saudade e do saudosismo. Na verdade (ou as saudades de verdade) são tão maiores quanto menor o tempo decorrido e mais vívidas e presentes forem as recordações dos momentos sentidos. Essas são as mais verdadeiras porque ainda se baseiam na realidade/verdade. À medida que o tempo passa, as recordações dos momentos vão ficando mais difusas e aquilo de que achamos sentir saudade pode até nem ter ocorrido ou existido alguma vez. Saudade, saudade tem-se de verdade da realidade recente e tem validade na sua autenticidade primária. Aquilo que se vai sentido depois, com o passar do tempo, é uma mistura de coisas que a nossa mente vai construindo e que nos faz acreditar que devemos sentir falta, algo que está mais relacionado connosco e menos com os acontecimentos ou factos, que depende das nossas expectativas, desejos e do nosso estado espírito, e não necessariamente algo que tenha acontecido ou sido na realidade;
2 - Tomé, o Príncipe! (?!);
3 - A maior ou menor facilidade/fluidez do amor reside precisamente no seu grau de realidade.
Comentários
Foi a saudade que me fez passar por aqui. Continuas a escrever muito bem. Beijinho Ana.